sábado, 29 de outubro de 2011

- Testosterona em mulheres: entenda os riscos

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A promessa é tentadora: menos gordura corporal, músculos mais volumosos e definidos, celulite praticamente inexistente, estrias atenuadas e libido nas alturas. Para isso, segundo os simpatizantes do hormônio masculino, basta tomar algumas injeções, engolir um punhado de pílulas, colocar um implante sob a pele, passar um gel ou colar um adesivo sobre ela.
Apesar dos "benefícios", os médicos discordam em peso dessa prática. A razão? "Há vários e perigosos efeitos colaterais", responde o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo. "E eles, sem dúvida, são muito mais intensos do que os possíveis resultados benéficos", acrescenta o endocrinologista catarinense Alexandre Hohl, presidente do departamento de endocrinologia feminina e andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Visual andrógino
A lista de reações adversas provocadas no corpo feminino pelo uso sem indicação da testosterona é de meter medo. "Entre elas está o aparecimento de acne, o crescimento do clitóris, a queda de cabelo, a retenção hídrica, que provoca inchaço, e as alterações no comportamento, o que costuma deixar a pessoa mais agressiva", conta o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas de São Paulo. "O pomo de adão, conhecido como gogó, também cresce, e há realmente o aumento de pelos e o engrossamento da voz", descreve o médico baiano Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Se a dose for muito elevada ou o tempo de uso prolongado, o quadro fica ainda mais complicado. "Pode ocorrer o aumento da formação dos glóbulos vermelhos e de fatores de coagulação do sangue, o que eleva o risco de trombose, hepatite, aparecimento de cistos e tumores malignos no fígado, a redução do bom colesterol (HDL) e o aumento do mau (LDL)", enumera Mancini. Jomar Souza lembra que também há efeitos relacionados à parte ortopédica. "A substância deixa os músculos maiores e mais fortes, mas não tem a mesma ação sobre os tendões, que podem não aguentar o tranco", conta.
Por isso, os médicos alertam as usuárias que, quanto antes o organismo parar de receber a testosterona, melhor. "Se o tempo de ingestão for curto, há mais chance de os efeitos colaterais regredirem", afirma a endocrinologista Nathalia Ferreira, de São Paulo. Porém quem demora a se dar conta do estrago fica suscetível a outros tipos de problema. "Ele não provoca a dependência química, mas a psicológica, o que pode estar ligado à vigorexia", diz Alexandre Hohl. Vigorexia é o nome dado para a síndrome em que a pessoa tem uma preocupação exagerada com o corpo ideal, distorcendo sua autoimagem e se enxergando sempre muito magra e fraca mesmo quando está musculosa.
Não restam dúvidas de que lançar mão do hormônio sem orientação médica é uma furada. Mas será que existe uma maneira correta de usá-lo? Se for com objetivos estéticos, não. "Não há a aprovação da Anvisa para a aplicação da testosterona com esse fim", afirma o nutrólogo com especialização em modulação hormonal Thiago Volpi, de São Paulo.
Um profissional pode, sim, receitar o hormônio, mas só para o tratamento de doenças. "Ela é indicada para mulheres na menopausa. Nessa fase, a reposição da testosterona é bem-vinda para restabelecer a libido e combater a perda de massa muscular, desde que com total controle médico", esclarece Filippo Pedrinola. "Também é indicada em alguns casos de câncer e para anemias muito severas", acrescenta Jomar Souza. "Ainda pode ser aplicada no combate à endometriose", complementa Marcio Mancini.
Raio X da testosterona
Trata-se de um hormônio masculino produzido nos testículos e nas glândulas suprarrenais. Ele é responsável por todas as características sexuais dos homens - aparecimento dos pelos, aumento dos músculos, engrossamento da voz e utilização da gordura do corpo. Também está ligado à libido, à agressividade e à disposição. A substância também é produzida nas mulheres, nas glândulas suprarrenais e no ovário, mas em uma quantidade 30 vezes menor.




quarta-feira, 26 de outubro de 2011

- Qual a diferença entre atividade física e exercício físico?

Atividade física é todo o movimento corporal que podemos realizar, ele ocorre graças a uma ativação neuromuscular que leva a um gasto de energia. Ou seja o simples ato de fazer uma faxina em casa, participarde uma obra, caminhar sem orientação de um especialista, irá provocar um gasto energético. Com isso podemos dizer que estas são uma pratica de atividade física! porém quando esta atividade física passa a ser orientada por um profissional qualificado (ex.: professor de educação física nas academias e escolas ou o fisioterapeuta em sessões de reabilitação em uma clínica) com movimentos corporais planejados, estruturados e repetitivos passa a ser um exercício físico. Ou seja, exercício físico só com um acompanhamento de um profissional em galera! Fica aí a dica.
Espero ter contribuído com esta informação a todos!
um abraço e até a próxima postagem

RODRIGO VICENTE - cref. 036117-G/RJ

- PRIMEIRA POSTAGEM

Esta é minha primeira postagem.....
pretendo sanar todas as dúvidas referentes a exercício físico e seus benefícios....
e sempre respeitando o espaço de todos os profissionais, com ética e comprometimento com a sociedade...